A Dama Zaha Hadid foi uma arquiteta Britânica Iraquiana que estabeleceu uma abordagem completamente nova em Arquitetura, no final do séc.XX e início do séc.XXI. O seu trabalho foi fortemente influenciado pelo Desconstrutivismo e pela Avant-Garde Russa, com Kasimir Malevich, expressando-se através da pintura e do desenho, principalmente através de temas abstratos. Em 2004, foi a primeira arquiteta a receber o Prémio de Arquitetura Pritzker. Em 2010 e 2011, Zaha Hadid recebeu o Prémio Britânico Sterling, e em 2012 foi-lhe atribuído o título “Dama”, pela Rainha Isabel II. Os seus Projetos colocaram a Arquitetura Modernista num nível bem diferente, sendo mencionada num artigo do Guardian, como a “Rainha da Curva”.
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Um dos trabalhos mais impressionantes de Zaha Hadid é o Centro Cultural Heydar Aliyev (esquisso em cima), em Baku, Azerbaijão (2007–2013), um espaço cultural que “brinca” de forma magnífica com as suas curvas livres e fluídas, gerando superfícies parabólicas e hiperbólicas, e definindo claramente novos caminhos para a Arquitetura Modernista. É um dos Projetos que alcança um patamar superior na sua intervenção, onde múltiplas “ondas” interagem umas com as outras, e como Zaha Hadid mencionou “Existem 360 graus, por isso porquê ficar com apenas um?”, o revela bem sobre a sua posição visionária sobre a Arquitetura.
Recentemente, em 2019, o Aeroporto de Pequim, na China, foi inaugurado seguindo o mesmo princípio, com as curvas livres e fluídas. É um dos maiores aeroportos do Mundo que se inspirou no conceito das Casas Tradicionais Chinesas Hutong, organizando o espaço em redor de uma área central. Esta área central apresenta muitas vigas curvas num espaço aberto de grandes dimensões, que transportam o viajante que se encontra no interior do aeroporto para outro Espaço e Tempo, para um mundo do Futuro, confirmando o que uma vez afirmou “Acredito mesmo na ideia do Futuro”. Zaha Hadid foi uma arquiteta visionária.
